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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Descarte de lixo tecnológico pode ser realizado durante as atividades da SNCT em Uberlândia


Os visitantes (estudantes e público em geral) das atividades programadas na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia em Uberlândia poderão contribuir com o meio ambiente.

A Semana terá um espaço, nas escolas, para que as pessoas doem suas baterias inutilizadas de telefones celulares para reprocessamento.

A atividade faz parte de um projeto de extensão escolar. Serão aceitas  baterias de celulares, apenas. Elas devem ser entregues aos organizadores do evento.

Uberlândia promove a 4ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Abertura do evento contará com a apresentação do projeto Biojari; cardápio variado de palestras e o novo visual do mascote Zezinho são as novidades deste ano

Economia verde, sustentabilidade e erradicação da pobreza são os temas da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) deste ano. O evento, coordenado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), será realizado entre os dias 15 e 21 de outubro em todo o Brasil.

É a quarta vez que o evento acontece em Uberlândia. A abertura oficial acontecerá no dia 15 de outubro, às 14 horas, no Anfiteatro do bloco 8 C, campus Umuarama. Uma das atrações será a apresentação do projeto Biojari: as mudanças começam a partir de novas ideias desenvolvido pela professora Elizabete Rodrigues e pelos alunos Adymailson Nascimento Santos, Islla Gonçalves Marreiros e Thysianne de Sousa Teixeira, da Escola Estadual Mineko Hayashida, localizada no munícipio de Laranjal do Jari, no Amapá. O projeto foi contemplado com o prêmio nacional de inovação, por resultar na invenção de uma engenhoca que tem como objetivo diminuir enchentes e incêndios naquela cidade. A equipe conquistou também uma viagem para os Estados Unidos, marcando presença na feira mundial de tecnologia. “O projeto Biojari é um exemplo inspirador para os nossos mestres e alunos, pois mostra a perseverança e a dedicação de uma professora e um grupo de estudantes para solucionar um problema da sua comunidade, a partir dos conhecimentos da ciência e da tecnologia. Além disso, é belíssimo exemplo de trabalho relacionado ao tema central da Semana 2012”, diz a coordenadora da Semana em Uberlândia, professora Sílvia Martins.

Está prevista a realização dos eventos Brincando e Aprendendo, Ciência Viva e Noite nas Estrelas. Outra ação da Semana é a mediação entre escola e pesquisador por meio da promoção de palestras, oficinas e visitas técnicas. “Buscamos com essas atividades colocar as escolas em contato com instituições de pesquisas, empresas, ONGs e órgãos públicos que atuam diretamente com a ciência e a tecnologia”, explica Martins. As palestras serão ministradas entre os dias 22 de outubro e 30 de novembro. “Elaboramos um cardápio que será distribuído durante a Semana, apresentando as várias opções de temas de palestras. Serão divulgados o nome do pesquisador palestrante, o local e o horário do evento. Assim, a escola interessada poderá optar pela atividade, com antecedência”, salienta.

Outra novidade deste ano é o novo visual do mascote Zezinho, que representa a Semana em Uberlândia desde a sua primeira versão, em 2009, em homenagem ao médico, pesquisador, educador e jornalista José Reis, considerado o pai da divulgação científica no Brasil. “Fizemos uma repaginação da imagem do mascote, trazendo a ele características múltiplas para que a sua figura se identifique com pessoas de qualquer idade, profissão e sexo”, diz a idealizadora da nova cara do mascote, Cristiane Alcântara, professora do Curso de Design, da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design da UFU.

As atividades da Semana são gratuitas e abertas à população. A programação e as informações sobre como participar do evento podem ser conferidas no folder abaixo ou na aba programação.



Mais informações com a professora Sílvia Martins, pelos telefones (34) 3239-4190 e (34) 3230-9517.

Cientistas descobrem um novo tipo de nuvem no céu

Encontrada com ajuda da internet, variedade é a primeira identificada em meio século.
Olhar para o céu anda mais divertido para amantes e estudiosos das nuvens. Todos em busca de mais uma imagem daquela que pode se tornar a primeira nova variedade descrita desde 1951. Batizada de undulatus asperatus (onda agitada), a nuvem foi registrada pela primeira vez em 2006 em Iowa, nos EUA. O autor da foto enviou-a para a Cloud Appreciation Society (CAS), e, de lá para cá, "a coisa virou viral, recebemos muitas outras imagens de vários locais do mundo, inclusive do Brasil", relata Gavin Pretor-Pinney, fundador da sociedade britânica dos apreciadores de nuvens.

Pretor-Pinney e outros especialistas vêm fazendo lobby para que a undulatus seja reconhecida oficialmente, o que pode acontecer no fim deste mês, após congresso, em Genebra, da Organização Meteorológica Mundial (OMM).

"A gente quer que eles atualizem o Atlas Internacional das Nuvens, que não é modificado desde 1975. Se a undulatus for incluída, será o reconhecimento da "nuvem do povo na era virtual", já que ela foi registrada por pessoas comuns e descoberta por causa da internet. É uma forma moderna de fazer ciência", anima-se Pretor-Pinney, autor de "Guia do observador de nuvens" (Intrínseca).

O parecer da Sociedade Real de Meteorologia britânica já foi favorável - após trabalho da CAS com cientistas da Universidade de Reading, na Inglaterra. Um deles, o meteorologista Graeme Anderson, elaborou uma tese sobre as condições para a formação da nuvem. Conclui que são as semelhantes às do tipo conhecido como mammatus (uma nuvem associada a tempestades, do gênero estratocúmulo), mas com ventos mais intensos moldando o vapor d'água em redemoinhos ondulados. A nova nuvem se diferencia das demais pelo formato e a velocidade com que se move, promovendo ondulações.

"Pode ter algo a ver com locais frios também", diz o meteorologista gaúcho Bruno Ribeiro, que faz mestrado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e registrou, em fotos e vídeos, uma undulatus asperatus no início do ano em Pedro Osório, no Rio Grande do Sul. "Fiquei mais de meia hora gravando, a nuvem passou pela cidade por cerca de uma hora, bem ondulada e se mexendo muito, antes de ir em direção ao mar. Logo depois passou uma frente fria", conta.

Além de Iowa e Rio Grande do Sul, a nuvem já foi registrada em países como Escócia, Noruega e França. Mário Festa, do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP), já viu a nuvem em São Paulo.

"Ela impressiona pelo tamanho, é uma nuvem baixa, dá uma sensação assustadora e se move rapidamente. Tem gente que defende que ela seria de um novo gênero. Mas tenho dúvidas, acho que é mesmo uma variedade de estratocúmulo como é a mammatus", acredita o meteorologista, dizendo, no entanto, entender a comoção em torno da nova nuvem porque "ela chama atenção e aparece raramente".

O cientista da USP ainda não conseguiu associá-la a nenhum fenômeno climático específico. Segundo ele, a ondulação se acentuaria mais graças à intensidade dos ventos. Como as nuvens são a principal fonte de estudos da atmosfera - dada a sua relação com o vapor que sobe e condensa -, o eventual reconhecimento de um novo tipo pela OMM seria de enorme importância para a ciência.

De acordo com a organização, existem dez gêneros principais de nuvens, subdivididos em variedades, dependendo de suas formas e estruturas internas. A mais conhecida é a cúmulo, vista em dias de tempo claro. Já a cúmulonimbo, mais densa e potente, é temida por causar tempestades.

A CAS possui mais de 30 mil integrantes e lançará, no ano que vem, um aplicativo de celular e tablet pelo qual a foto tirada de um observador será diretamente enviada à Universidade de Reading para análise. "A observação das nuvens é um importante meio de documentar efeitos de mudanças climáticas no céu. Nuvens podem oferecer respostas sobre temperatura e tempestades nos próximos anos", diz Pretor-Pinney. Fonte: Jornal da Ciência.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Tecnologia garante desenvolvimento sustentável

Dentro do campus da Universidade Federal de Viçosa, funciona o Polo de Excelência em Florestas, criado pelo Governo de Minas. Na UFV estão alguns dos laboratórios da área que mais investem em novas tecnologias. O objetivo é promover a exploração sustentável dos recursos ambientais, preservando o meio ambiente e gerando riquezas.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Al Gore diz que mudanças climáticas devem acirrar disputa por alimentos e biocombustíveis

O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore alertou para o risco de o aquecimento global acirrar a disputa por alimentos e biocombustívei. Durante a apresentação no Global Agribusiness Forum, realizado na capital paulista, ele ressaltou que as mudanças climáticas tendem a diminuir a produtividade de commodities agrícolas, como o milho e a soja, e provocar um acirramento sobre a sua destinação.

“Em um mundo mais quente, se nós não começarmos a agir, o conflito entre plantar milho para produzir combustível e para alimentação irá se tornar ainda mais intenso”, disse, destacando as altas nos preços dos alimentos nos últimos anos.

Gore ressaltou ainda que as alterações no climáticas tendem a tornar difícil fazer previsões sobre o tempo, informações fundamentais para a agricultura. “A pertubação do ciclo biológico acabará com a possibilidade de se prever a ocorrência das chuvas”, disse, após demonstrar por meio de estatísticas que o planeta enfrentou nos últimos anos aumento nas temperaturas médias. Além disso, Gore apresentou dados que indicam aumento nas ocorrências de calor extremo, acima de 50 graus Celsius, em países como o Iraque e Paquistão.

Ao final, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos ressaltou a importância de um esforço conjunto para contornar o problema em tempo de evitar os efeitos mais catastróficos. “Nós temos que tomar a decisão de que isso é uma prioridade para nós. Nós temos que ir rapidamente em frente e, se queremos ir longe, temos que ir juntos”.

Fonte: Envolverde.

domingo, 7 de outubro de 2012

Google incorpora imagens de recife de coral no Street View

Câmera fotográfica submarina foi criada especialmente por pesquisadores de programa dedicado à preservação de corais.



Imagens panorâmicas de recifes de coral foram adicionadas aos mapas do Google Street View, permitindo que as pessoas possam explorar paisagens 'embaixo d'água'.

O material fotográfico foi reunido pelo projeto Catlin Seaview Survey, que estuda a saúde dos recifes e seu impacto no aquecimento global.

O diretor do programa disse que o esforço ajudaria os cientistas a analisar ecossistemas e alertar a comunidade internacional sobre sua preservação.




No entanto, a novidade também é considerada um golpe publicitário para dar vantagem ao Google sobre a competição. O serviço de mapas da empresa vem sendo abandonado por seus parceiros em celulares e tablets.

O Google Street View já tinha imagens do solo submarino geradas por computador, mas é a primeira vez que exibe fotos subaquáticas.

'Queremos ser uma fonte de imagens abrangente que permita que qualquer pessoa explore todos os lugares', disse à BBC Jenifer Foulkes, diretor da seção de oceanos do Street View.

'Este é só o próximo passo para levar os usuários para debaixo da água, oferecendo a experiência de uma área que muitas pessoas já visitaram - vendo tartarugas marinhas, raias, ouriços-do-mar e belos peixes.'

Entre os locais adicionados ao serviço, estão a Grande Barreira de Corais da Austrália, os corais da Baía de Hanauma e da Cratera de Molokini e as ilhas Apo, nas Filipinas.

Câmeras submarinas Os engenheiros do Google deram apoio técnico para o projeto, mas as fotografias e a colagem das imagens foram feitas por cientistas financiados pelo grupo Catlin, uma empresa de seguros internacional baseada nas Bermudas.

Para isso, eles desenvolveram uma câmera com três lentes grande angular, feitas para tirar fotos em alta resolução em ambientes de pouca luz.

O equipamento tirou uma foto de 24 megapixels de cada uma das lentes uma vez a cada quatro segundos para conseguir criar visualizações de 360 graus. O equipamento era operado por mergulhadores e se movia a cerca de 3 km/h.

Segundo Richard Vevers, diretor do projeto, o registro de recifes de coral era 'algo que estava faltando e que é muito necessário. Nós simplesmente não temos registros históricos para monitorar as mudanças em uma escala mais ampla.'

'Cientistas de todo o mundo agora poderão estudar os recifes remotamente e ver muito claramente como eles estão mudando.'




Estudos anteriores dizem que a poluição, a pesca predatória e mudanças climáticas já causaram sérios danos a muitas destas colônias de vida marinha que se formaram durante milhares de anos.

Para analisar o novo material, pesquisadores do Instituto de Mudança Global da Universidade de Queensland, na Austrália, estão usando um software de reconhecimento de imagem para identificar as criaturas registradas nas fotografias e programas de modelagem em 3D para monitorar como os habitats mudam com o passar do tempo.

Guerra dos mapas
O lançamento também dá ao Google uma nova oportunidade de promover seus serviços de mapeamento no momento em que seus rivais estão ganhando terreno.

A loja online Amazon fechou recentemente um acordo com a Nokia para usar a tecnologia de mapeamento da empresa finlandesa em seus tablets Kindle Fire. A medida foi considerada um golpe porque os tablets Kindle Fire usam o sistema operacional do google, o Android.

A tecnologia da Nokia também será usada pela Microsoft no sistema do seu Windows Phone 8. E a Apple dispensou o serviço do Google em seu aplicativo de mapas na mais nova versão do sistema operacional iOS para iPhone e iPad.

'Achamos que teria sido melhor que eles mantivéssemos o nosso, mas o que poderíamos fazer? Forçá-los a pensar diferente? A decisão é deles', disse o diretor executivo do Google, Eric Schmidt, em Tóquio, no início da semana.

Fonte: G1.

sábado, 6 de outubro de 2012

Sustentabilidade nas favelas

Uma das principais causas de desastres provocados por desequilíbrios ambientais é a falta clareza do poder público na implementação de ações voltadas para a sustentabilidade. “Com os avanços na consciência socioambiental nos últimos anos, algumas regiões do Rio de Janeiro têm sofrido mudanças consideráveis. Nas favelas, entretanto, os mesmos problemas persistem, como coleta de lixo e falta de saneamento”, disse o coordenador de Meio Ambiente do Viva Rio, Tião Santos.

Ele usou como exemplo a tragédia na Região Serrana, em janeiro de 2011. “Foi uma tragédia sem proporção que atingiu ricos e pobres”, contou. Durante sua apresentação, ele exibiu o documentário produzido pelo Viva Rio durante a campanha de ajuda emergencial à Região Serrana.

Assista ao vídeo: Tião Santos participou de uma mesa redonda sobre modelos de desenvolvimento sustentável para as favelas, na última terça-feira, dia 25 de setembro. O debate fez parte da programação do projeto Conversas no Museu, no Museu do Meio Ambiente, que também contou com a presença do coordenador executivo do Observatório de Favelas, Mário Pires.

Para Mário, tanto no asfalto quanto na favela as pessoas só identificam o problema da sustentabilidade quando ele lhes atinge. “Fomos educados por muito tempo a ver a sustentabilidade somente como uma ação do homem no meio ambiente e não como a relação entre homem e homem e a ação desses no ambiente”, disse.

E você, sabe o que é sustentabilidade?
Sustentabilidade é o termo usado para definir ações e atividades humanas para suprir as necessidades atuais dos seres humanos sem comprometer o futuro das próximas gerações. Ela está diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e material sem agredir o meio ambiente, usando os recursos naturais de forma inteligente para que eles se mantenham no futuro.

A adoção de ações de sustentabilidade garante, a médio e longo prazo, um planeta em boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida. O uso inteligente dos recursos naturais possibilita a sua manutenção para uso das próximas gerações, garantindo qualidade de vida hoje e para as futuras gerações.

Fonte: Viva Rio.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Curso de formação de monitores acontece no Museu Dica da UFU

O Museu Diversão com Ciência e Arte (Dica) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) está com inscrições abertas para o curso de formação de monitores.

O curso acontecerá neste mês, sendo que será emitido certificado ao final das atividades. Podem participar pessoas que estejam cursando quaisquer cursos na UFU e que sejam interessadas em astronomia, foco do evento.

Para se inscrever, entre em contato com Silvia Martins pelo e-mail dica@infis.ufu.br.

Clique na imagem abaixo para obter mais informações sobre o curso.

UFF usa tecnologia para estudar as causas da neurofibromatose

Sequenciamento de última geração pode levar ao tratamento da doença. Professora que deu início aos estudos recebe prêmio da Academia Brasileira de Ciências.

A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), junto com a L'Oreal, homenageiam, nesta quarta-feira (26), no Copacabana Palace, as sete cientistas vencedoras do Prêmio Para Mulheres na Ciência deste ano.

Entre as premiadas, destaque para a carioca Karin Soares Cunha, professora adjunta de Patologia Oral da Faculdade de Odontologia do Pólo Universitário de Nova Friburgo da Universidade Federal Fluminense (UFF). Ela foi premiada com o trabalho "Sequenciamento de nova geração: revolucionando a análise mutacional do gene da neurofibromatose tipo 1". O estudo avalia as mutações de gene que causa a doença, que pode gerar múltiplos tumores de origem neural e manchas na pele. O mal ainda não tem cura.

Em entrevista, a professora fala sobre o que a levou a iniciar os estudos e a importância do trabalho para a vida de milhares de pessoas. As laureadas receberão bolsa-auxílio no valor equivalente a R$ 20 mil, que ajudará na continuidades das pesquisas.

O que é o trabalho?
O objetivo é utilizar o sequenciamento de nova geração para estudar as mutações do gene NF1, responsáveis pela doença, e também tentar colaborar na compreensão das correlações, que ainda pouco são compreendidas, entre as mutações do gene e as manifestações clínicas da doença.

Em linhas gerais, o que é a neurofibromatose tipo 1?
A neurofibromatose tipo 1 representa uma das doenças genéticas mais comuns, com uma prevalência de um caso a cada 3 mil nascimentos, e pode causar várias manifestações clínicas. Dentre as principais, a presença de múltiplos tumores de origem neural, chamados neurofibromas, e manchas na pele conhecidas como manchas café-com-leite.

O que causa a doença?
Ela é causada por alterações, ou seja, mutações, em um segmento do DNA, chamado gene NF1. Este gene é muito grande e complexo e, consequentemente, sempre houve dificuldade para o estudo das suas mutações. Sequenciá-lo significa conhecer a sua sequência de bases [adenina, timina, citosina, guanina] e saber o que está alterado. Isto é um grande desafio quando são utilizados sequenciadores convencionais, sendo muito trabalhoso, demorado e caro.

O que é exatamente "sequenciamento de nova geração"?
O sequenciamento de DNA tem evoluído rapidamente nos últimos anos. O projeto genoma, iniciado em 1990, por exemplo, custou três bilhões de dólares para sequenciar as três bilhões de bases do genoma humano e demorou 13 anos. Atualmente, por exemplo, é possível sequenciar, com a tecnologia de nova geração, todo o genoma humano por mil dólares em apenas algumas horas. A vantagem dos sequenciadores de nova geração é a capacidade de sequenciar milhões de bases de uma única vez [em uma única corrida].

Por que o verbo "revolucionar" usado no título da pesquisa?
Face a todas as dificuldades encontradas no sequenciamento do gene NF1, os sequenciadores de nova geração tornam-se a tecnologia ideal, possibilitando uma verdadeira revolução, com análises mais seguras, rápidas, simples e com menor custo por indivíduo. Os protocolos, até então usados para as análises das mutações do gene NF1, utilizam sequenciadores convencionais, além de outras metodologias, sendo muito trabalhosos e demandam vários dias de trabalho para sequenciar o gene de um único indivíduo. Neste nosso trabalho vamos poder sequenciar o gene NF1 de 64 indivíduos com a doença em apenas um único dia. Vamos utilizar a tecnologia mais moderna no que se refere ao sequenciamento de nova geração, usando chips semicondutores.

Qual a importância do trabalho?
Com este estudo, iremos compreender melhor a doença e isto certamente permitirá um futuro promissor para pacientes e familiares, com a possibilidade de desenvolvimento de terapias eficazes. Além disto, será possível disponibilizar aqui no Brasil o teste molecular para a NF1. Isto é importante em alguns casos em que não se consegue estabelecer o diagnóstico da doença pelos aspectos clínicos. Por exemplo, cerca de metade dos pacientes com NF1 sem história familiar não apresentam os critérios para o diagnóstico com um ano de idade e 5-10% destas crianças não preenchem os critérios com a idade de seis anos. Além disto, cerca de 2% de indivíduos que preenchem os critérios de NF1 têm síndrome de Legius, que é uma outra síndrome, e traz menos complicações do que a NF1.

Como surgiu a ideia de realizar este estudo?
A ideia de sequenciar o gene NF1 surgiu em 2004, quando iria iniciar o meu doutorado. No entanto, encontramos muitas dificuldades financeiras e, além disto, não havia a disponibilidade dos sequenciadores de nova geração, o que era um grande dificultador. Acabamos esquecendo, temporariamente, o projeto, mas agora, com o equipamento em nosso laboratório e com o prêmio recebido, isto se tornou possível. O equipamento foi adquirido no final do ano passado com um projeto maior, que envolveu a participação de vários professores do Programa de Pós-Graduação em Patologia da Universidade Federal Fluminense, para estudos de diversas doenças, além da neurofibromatose tipo 1.

Quando teve início o estudo?
Eu estudo a neurofibromatose desde 2000, quando iniciei o mestrado em Patologia Oral na Universidade Federal Fluminense. Continuei estudando no doutorado e pósdoutorado. Atualmente, temos vários alunos de graduação, mestrado e doutorado trabalhando conosco, além de professores colaboradores da nossa instituição e de outras universidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este estudo especificamente ainda não começou. O prêmio recebido irá possibilitar a compra de todos os reagentes indispensáveis para esta pesquisa. Imagino que em breve teremos resultados bem interessantes.

Há, hoje, um tratamento eficaz para a neurofibromatose tipo 1? Como está a pesquisa científica neste campo?
Os ensaios clínicos para tratamento das alterações das NF têm sido realizados há mais de 10 anos, mas ainda não temos um tratamento eficaz para as Neurofibromatoses. Alguns medicamentos têm mostrado resultados promissores, mas ainda há a necessidade de mais estudos. Neste ano, eu ajudei a editar um livro, publicado por uma editora de Nova York, intitulado "Advances in neurofibromatosis research (Avanços na pesquisa na neurofibromatose)", voltado para pesquisadores e profissionais da área de saúde e biológicas, com o objetivo de divulgar os avanços dos estudos. Neste livro, contamos com a colaboração de vários pesquisadores conceituados do Brasil, Estados Unidos, Austrália, Áustria, França e Itália.

Fonte: Jornal da Ciência.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Setor de tecnologia limpa cresce no mundo

Os empresários do setor de tecnologia limpa continuam otimistas com as perspectivas de crescimento dos seus negócios nos próximos 12 meses, segundo o International Business Report (IBR) 2012 da Grant Thornton International. A pesquisa global revelou que o segmento está expandindo rapidamente apesar das incertezas econômicas mundiais persistirem, como a crise da zona do euro.

O IBR revelou que 68% dos executivos do setor de tecnologia limpa esperam aumentar as receitas e 62% preveem elevar os lucros. “ O aumento da lucratividade está muito associada à queda do preço dos equipamentos, já que com a crise nos mercados maduros vários projetos foram postergados, ou mesmo cancelados”, segundo Paulo Sergio Dortas da Grant Thornton. A pesquisa mostrou também que os líderes pretendem investir no crescimento de longo prazo do seu negócio. Isso porque, 52% dos entrevistados disseram esperar gastar mais em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e 51% planejam investir em máquinas e equipamentos.




As perspectivas positivas são explicadas pelas taxas de crescimento do setor nos anos recentes. De acordo com o relatório WWF report[1], o segmento de tecnologia limpa cresceu globalmente 31% por ano em 2009 e 2010. Apesar de ter reduzido o ritmo para 10% em 2011, ainda sim a taxa permanece bem acima das taxas médias de crescimento do PIB mundial. Na China, o setor cresceu de $17.5 bilhões para $71.3 bilhões entre 2008 e 2011, um aumento de 77%. Nos Estados Unidos, o setor expandiu 17% entre 2010 e para $46.3 bilhões em 2011.

“A situação do Brasil é bastante similar, com um crescimento expressivo dos novos investimentos. Um dos maiores entraves no mercado local para o aumento de investimentos em tecnologia eólica e solar são os investimentos governamentais em usinas hidráulicas além da queda do preço da energia elétrica no mercado atacadista”, diz Paulo Sergio Dortas, líder da área de auditoria, tax e advisory da Grant Thornton Brasil.

O ponto citado pelos executivos como maior restrição ao crescimento do setor é a excessiva burocracia e regulação (41%). A falta de mão de obra qualificada também foi mencionada por 38% dos executivos do segmento, 10 pontos percentuais a mais que a média de todos os setores pesquisados. A escassez de talentos explica porque 79% dos empresários esperam oferecer aumento de salários nos próximos 12 meses. “A falta de mão especializada é um entrave não só para a indústria de cleantech, mas um problema generalizado no Brasil. Assim como outras indústrias, o setor tem que investir na identificação, formação e retenção de talentos”, avalia Dortas.

Fonte: Jornal Dia Dia.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Cosméticos sustentáveis: Payot

Empresa busca a sustentabilidade em todos os produtos

A empresa de cosméticos Payot foi a primeira do segmento a ser certificada com o selo verde, concedido pelo IBDN (Instituto Brasileiro de Defesa da Natureza) às empresas que desenvolvem ações de sustentabilidade nas áreas ambiental, social e saúde.




“A Payot sempre se preocupou com a sustentabilidade de seus produtos. Não é mais possível uma empresa viver distante dessa responsabilidade, também porque o consumidor já começa a perceber e preferir as empresas que têm esse foco”, diz Antônio Celso da Silva, diretor industrial da Melfe, licenciada da Payot.

Para isso, a empresa fez várias alterações para seguir padrões de sustentabilidade, como destinação correta de resíduos com o menor impacto ambiental possível. Além disso, a Payot buscou soluções em vários produtos: os lápis para olhos e lábios são produzidos com madeira certificada, a matéria prima dos frascos foi trocada de PVC para PET e rótulos e tampas também passaram a ser feitos com outros materiais mais sustentáveis.




Ainda segundo Antônio, a empresa busca sempre deixar os produtos mais sustentáveis, ainda que aos poucos. “Começa pelo desenvolvimento, em que buscamos fornecedores que tenham efetivamente as mesmas preocupações que a Payot. Buscamos também desenvolver formulações em que o uso de energias ou combustíveis sejam menores, com isso optamos por emulsões a frio nos nossos produtos. Nas embalagens, optamos pelas que causam menor impacto no meio ambiente, finalizando com a destinação ambientalmente correta dos nossos resíduos industriais”.

Além das ações para o meio ambiente, a empresa mantém desde 1999 um projeto de responsabilidade social, que capacita profissionais e atua no ramo de saúde.

Fonte: Atitude Sustentável.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Indústria aeronáutica faz teste com tecnologia de redução de carbono

A Boeing trabalha na tecnologia batizada de ecoDemonstrator que tornam os voos de suas aeronaves mais eficientes do ponto de vista energético, entre os benefícios, está a redução da emissão de carbono. Essa tecnologias desenvolvidas no interior da companhia já estão deixando os laboratórios e as pranchetas e estão sendo adaptados em um 737-800, para testes no mundo real.

Para reduzir o consumo de combustível, a Boeing desenhou novas estruturas na fuselagem e nas asas do avião, fazendo-o mais aerodinâmico. Tanto quanto mais baixo for o coeficiente aerodinâmico do projeto, mais penetração ele tem no ar. Quanto melhor for a capacidade do aeronave em cortar o ar, menos combustível seus motores precisarão queimar para acelerar a avião e gerar a velocidade que lhe dá sustentação.




Também de olho na queima eficiente de combustível, a Boeing redesenhou a saída de exaustão das turbinas da aeronave. Agora, a parte da fuselagem que serve de exaustor para os motores se adapta a diversas condições de voo, dada a sua abertura variável.

O efeito é redução de consumo de combustível e, também, queda no nível de ruído gerado pelo avião em certas condições de aceleração.

Outro estudo que visa diminuir o consumo de combustível está relacionado com uma parceria da Boeing com a FAA, equivalente à nossa ANAC. O projeto visa desenvolver sistemas de navegação e rotas mais precisos, que diminuam as voltas dos aviões no céu. Com rotas mais diretas e precisas, menos combustível seria necessário nas viagens.

A outra frente de aprimoramento pesquisada pela Boeing envolve o uso de células de combustível para a geração de energia elétrica, utilizada nos diversos equipamentos, sensores e sistemas embarcados na aeronave. A ideia da Boeing é usar modelos com hidrogênio e oxigênio, que evitariam a dependência do avião em relação à eletricidade gerada a partir da queima de combustível nos motores. A busca por tanta eficiência, além de soar bem perante a opinião pública, explica-se pelo fato de que os custos envolvidos com combustíveis são, em larga escala, os maiores das operações das companhias aéreas.

Fonte: TechTudo.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Tecnologia do Google leva internautas a “passeio” por Uberlândia

Praticamente todo o território de Uberlândia está mapeado pelo Google Street View, ferramenta do Google que permite ao internauta explorar cidades e lugares no planeta, por meio de imagens digitalizadas feitas em ângulos de 360º, na horizontal, e 290º, na vertical. Ao acessar o site do Street View (leia nesta página), o internauta consegue percorrer ruas, bairros, locais históricos e parques naturais das principais cidades do mundo. Em Uberlândia, são poucas as vias que ainda não foram fotografadas pelo Google.

O veículo utilizado pelo Street View fotografou o Parque do Sabiá e inseriu as imagens na web em maio deste ano. As pistas de caminhada e corrida, além do bosque do Parque, foram os pontos percorridos e fotografados pela empresa de tecnologia. Na mesma época, foram fotografadas as cidades de Uberaba, Patos de Minas, Centralina, Ituiutaba e Araxá.

De acordo com os textos explicativos do site do Street View, as imagens disponibilizadas na internet mostram o que os veículos da empresa conseguiram fotografar em determinados dias. O Google diz que as fotos podem ter sido feitas há meses ou anos. O veículo que percorre as cidades usa 15 lentes para tirar fotos em 360º.

O Google frisa em seu site que a tecnologia usada no Street View borra os rostos e placas de carro, em todas as imagens do programa. Isso, segundo o Google, para que as pessoas ou os veículos não sejam identificados.

Recurso supera mapas comuns O analista de sistemas Eduardo Stuart Vasconcelos diz que, no início deste ano, percebeu a presença do carro do Google registrando imagens de Uberlândia. Eduardo Stuart diz que navega pelo site da Google para visualizar lugares históricos e famosos mundo afora. “Também quando preciso viajar e ficar em algum hotel, eu consulto o Street View, para conhecer o local onde vou ficar e qual caminho seguir. O programa é uma ferramenta muito mais eficiente do que um mapa comum”, disse.

No site do Street View, o Google orienta os internautas a solicitar que imagens sejam borradas, caso aconteça a exposição indevida de uma pessoa, do carro ou da casa. De acordo com a empresa, os usuários também podem pedir a remoção de fotos que tenham conteúdo inadequado, como, por exemplo, nudez e violência.

Google Street View em Uberlândia 1 – Acesse o endereço do Google Maps 2 – Na barra de espaço, procure por Uberlândia – Minas Gerais 3 – A busca pode ser específica; exemplo: Praça Clarimundo Carneiro, Uberlândia – Minas Gerais 4 – Com o botão esquerdo do mouse, clique na letra A que aparece no mapa e clique novamente no link “mais” 5 – Selecione a opção Street View e inicie a navegação

Para questionar uma imagem 1 – Localize a foto no programa Street View 2 – Clique em “Informar um problema”, no canto inferior esquerdo da janela da foto 3 – Preencha o formulário e clique em “Enviar”

Fonte: Correio de Uberlândia.

domingo, 30 de setembro de 2012

Nintendo comemora 123 anos nesta semana

Gigante dos games começou como fabricante de baralhos



A Nintendo fez parte da infância de boa parte dos jogadores nascidos a partir do final dos anos 80. Personagens como Mario, Link (Legend of Zelda) e tantos outros povoaram as TVs (de tubo) de garotos e garotas por vários anos – e continuam a chamar a atenção dos jovens.

Centenária, a empresa comemorou, na segunda-feira (24), seu aniversário de 123 anos. Não dá para dizer que a empresa não tem vocação para o entretenimento: o negócio começou como uma fábrica de baralhos e foi até uma rede de motéis antes de acertarem em cheio no mercado de games.

Confira essa e outras curiosidades sobre os 123 anos da Nintendo no vídeo produzido pela equipe do R7:


Fonte: R7.

sábado, 29 de setembro de 2012

Embalagens sustentáveis vão além da capacidade de reciclar

Apesar de pouco importantes para muita gente, as embalagens são grandes vilãs da natureza. A produção, utilização e descarte delas implicam em impactos ambientais, visto que a embalagem, ao final de seu processo de consumo, inevitavelmente acaba como lixo urbano. A questão é: existem maneiras possíveis de torná-la sustentavelmente bem sucedida, seja pelo uso de materiais, seja pelo processo de fabricação ou pelo seu consumo consciente?

Segundo a designer Babi Tubelo, os materiais, a logística e a reciclabilidade estão entre as principais ferramentas a caminho de um design de embalagem visando a ecologia ambiental, imprescindível no mundo moderno. Quanto mais diversidade de material em uma mesma embalagem, mais será seu impacto para o meio ambiente. Já o uso de apenas um material facilita sua reciclagem.

A embalagem sustentável deve atender pelo menos a três dimensões:

- Garantir a proteção ao produto; - Escolher aquela que implica menos impactos ambientais, medidos segundo a Análise do Ciclo de Vida (ACV) do produto; - Saber como os materiais de embalagens são destinados no fim de vida útil, seja por compostagem, aterro sanitário, reciclagem química, reciclagem mecânica ou reciclagem energética.

Segundo especialistas, o ato de projetar produtos em prol da sustentabilidade é tecnicamente possível. Para que isso ocorra são necessárias mudanças de comportamento e alterações nos padrões da sociedade, a fim de que alternativas inovadoras de design sejam, de fato, bem aceitas.

Economia em material e logística
Economizar no material e facilitar a logística são aspectos essenciais para uma embalagem ser considerada sustentável. E muitas vezes não se dá muita importância a esses dois pontos. Mas, não é assim que pensa a designer húngara e estudante de graduação Otília Andrea Erdelyi. Ela redesenhou a embalagem de ovos, tornando-a ainda mais minimalista, materialmente eficiente e visualmente atraente.

Além de economizar matéria-prima, a caixa de ovos, chamada de Erdelyi, foi projetada para ser empilhada facilmente. Os ovos são colocados em forma de elipse e para o consumidor retirar os ovos da embalagem basta inclinar uma das laterais.

Embalagens recicláveis
Outro ponto mais conhecido e também essencial, para se alcançar uma embalagem sustentável, está no seu poder de reciclabilidade, ou seja, a capacidade que ela tem de ser aproveitada depois de utilizada.

Atualmente, com a grande preocupação ambiental, muitas indústrias estão inovando os seus produtos, fabricando embalagens que podem ser recicladas após serem utilizadas.

Um exemplo está na lâmpada de última geração Lemnis Lighting, já mostrada no site do EcoD, que desenvolveu uma embalagem capaz de se transformar em uma luminária para acomodá-la.

Fonte: Envolverde.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Popularizados por e-mails, emoticons fazem 30 anos

Popularizados nos anos 1990, junto com a proliferação do acesso à internet, os emoticons completam 30 anos neste 19 de setembro.

O uso de marcas de pontuação para representar emoções foi sugerido pela primeira vez em 1982 em uma mensagem do professor de ciências da computação Scott Fahlman, da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, nos Estados Unidos.

'Eu proponho a seguinte sequência de caracteres para marcar piadas: :-)', escreveu Fahlman em um fórum de discussão acadêmica. 'Veja-os de lado', explicou.

A intenção dele era diferenciar as mensagens irônicas no fórum das realmente dedicadas a assuntos sérios de discussão acadêmica.

Na mesma mensagem, ele já propunha a primeira variação do emoticon original: 'Na verdade, seria provavelmente mais econômico marcar o que NÃO é piada, considerando as tendências atuais. Para isso, use :-(', escreveu.

O uso dos sinais logo foi adotado também em outras universidades e acabou saindo do gueto acadêmico e se multiplicando, principalmente nos anos 1990, com a proliferação do acesso à internet e a popularização dos e-mails.

Em uma recente entrevista ao jornal britânico The Independent, Fahlman, que ainda leciona na mesma universidade, afirmou que não esperava o sucesso de sua invenção.

'Foi um pouco de bobagem que eu introduzi em uma discussão sobre física', disse. 'Tomou dez minutos da minha vida. Esperava que meu comentário divertisse alguns dos meus amigos e que morresse ali', comentou.

O professor é um crítico da versão moderna dos emoticons, na forma das carinhas amarelas usadas principalmente em serviços de mensagens automáticas.

'Acho que elas são feias e arruínam o desafio de tentar criar uma maneira interessante de expressar emoções usando caracteres padrão do teclado. Mas talvez seja só porque eu que inventei o outro tipo', disse ele na entrevista.

Fonte: R7.